sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Record "vende" A Fazenda por R$ 165 milhões

O alto preço pedido pela Record pelo patrocínio de "A Fazenda 3" não afastou os anunciantes. As quatro cotas máster nacionais foram oferecidas por R$ 41,443 milhões cada e todas já foram arrematadas pelas empresas Cervejaria Petrópolis (representada pela Itaipava), Nestlé, Kia e Procter & Gamble.

Os quatro anunciantes, juntos, teriam pago mais de R$ 165 milhões antes mesmo de o reality começar. Entretanto, o montante foi calculado com base no valor de tabela, que geralmente não é seguido. No caso da Record, a “política de descontos” da casa pode derrubar os preços em até 90%, conforme publicado na coluna Outro Canal, da Folha de S.Paulo, em agosto.

Anunciar um preço exorbitante para o reality seria uma estratégia para valorizar a emissora, já que nem a Globo, que vai para a 11ª edição do Big Brother, estipula valores tão altos. Mas, mesmo que a Record conceda altos descontos, as ações de merchandising e a exposição de diversas marcas ao longo do programa fazem com que a emissora não perca dinheiro.

A terceira edição da ‘Fazenda’ é mantida em tom de mistério, tanto que nem a data de estreia foi divulgada. Por isso, as marcas que patrocinarão provas e festas vão demorar um pouco mais para serem conhecidas, disse ao Adnews a assessoria da Record. Até agora só se sabe que “a princípio”, os participantes serão conhecidos no próximo dia 28.

Pela 11ª vez, Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo

O Interbrand divulgou na última quarta-feira (15) seu ranking anual com as 100 “Melhores Marcas Mundiais”. No topo há 11 anos (desde que começou o levantamento), a Coca-Cola foi avaliada em US$ 70,4 bilhões. E na sequência aparecem três empresas de tecnologia: IBM, Microsoft e Google – cujos valores de marca valem, respectivamente, US$ 64,7 bi, US$ 60,8 bi e US$ 43,5 bi.

O top 10 mistura mais empresas de tecnologia aos setores alimentício e de mídia. Depois do Google vem a GE (US$ 42,8 bi), seguida por McDonald’s (US$ 33,7 bi), Intel (US$ 32 bi), Nokia (US$ 29,4 bi), Disney (US$ 28,7 bi) e, por último, a HP, avaliada em US$ 26,8 bilhões.

Nenhuma empresa brasileira figura na lista, que também informa o quanto ganhou ou perdeu cada marca. Quem teve o salto mais alto entre 2009 e 2010 foi justamente uma empresa de tecnologia, a Apple, com crescimento de 37%. Steve Jobs foi seguido de perto pelo Google, que subiu 36%, e pela BlackBerry, com alta de 32%.

No quesito crescimento, o setor que destacou foi a internet, com três empresas no top 10 – além do Google entraram Amazon (23%) e Ebay (15%). Já a outra extremidade mostra a Harley Davidson como a que mais perdeu no último ano, a empresa teve decréscimo de 24% entre 2009 e 2010. Mas marcas que constam no topo em questão de valor de marca também aparecem entre as 10 que mais perderam, como Nokia (-15%) e GE (-10%).

As dez marcas mais valiosas: As que mais ganharam:
Coca-Cola: US$ 70,4 bilhões Apple 37%
IBM: US$ 64,7 bilhões Google 36%
Microsoft: US$ 60,8 bilhões BlackBerry 32%
Google: US$ 43,5 bilhões J.P. Morgan 29%
GE: US$ 42,8 bilhões Allianz 28%
McDonald´s: US$ 33,5 bilhões
Intel: US$ 32 bilhões As que mais perderam:
Nokia: US$ 29,4 bilhões Harley Davidson -24%
Disney: US$ 28,7 bilhões Toyota -16%
HP: US$ 26,8 bilhões Nokia -15%
Dell -14%
Citi -13%

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Tuitar é verbo no novo dicionário Aurélio

O dicionário Aurélio vai ajudar a geração atual a entender algumas palavras que já fazem parte do cotidiano. Uma das contempladas é a rede social que mais aparece na mídia, o Twitter, que agora pode ser adotado formalmente nos jornais com o apoio de um dos novos verbos contidos na publicação: ‘tuitar’. (Participe de enquete sobre o tema)

Outro verbo que trata da ação de postar conteúdo e agora foi incorporado é o ‘blogar’, informa o G1. Substantivos modernos como ‘blue tooth’, ‘blu-ray disc’, ‘blu-ray player’ e ‘fotolog’ também garantiram seus espaços, além de verbetes como ‘e-book’, ‘tablets’ e ‘pop-up’.

Por causa das mudanças, o dicionário chega ao mercado com mais 3 mil palavras contemporâneas – aumento que torna o Aurélio 6% maior do que era em sua versão anterior.

Mas não foi só a tecnologia que conquistou lugar, palavras já adotadas no dia a dia do brasileiro mas que ainda não haviam sido formalizadas estão no novo Aurélio. ‘Ricardão’, ‘sex shop’, ‘botox’, ‘balada’, ‘nerd’, ‘test drive’, ‘bullyng’ e ‘chef’ estão por lá. E o movimento ecológico está representado por ‘ecotáxi’, ‘ecobag’ e ‘ecojoia’, além do ‘Flex’.

Também faz parte da publicação as palavras ‘chocólatra’, ‘chororô’ e ‘pré-sal’. E a palavra ‘band-aid’ foi aportuguesada para ‘bandeide’.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lula: "Brasil precisa de bons jornais. Não importa a plataforma"


O primeiro passo foi dado: a partir de hoje, dia 1º de setembro, o Jornal do Brasil, que tem 119 anos de história, não circula mais em versão impressa. Para estrear a fase 100% digital, o presidente Lula assinou um artigo no diário intitulado “JB: Um novo desafio para um jornal desbravador”, em que destaca os desafios a serem enfrentados pelo jornal com a migração (confira o JB Digital).

“O grande segredo dessa aventura é encontrar a fórmula de financiamento adequada ao novo empreendimento e, ao mesmo tempo, estabelecer um vínculo de cumplicidade participativa dos leitores, consolidando uma relação de confiança e fidelidade”, comenta Lula. Como a experiência ainda é nova aqui no Brasil, o presidente prevê que o JB tenha dificuldades em “encontrar um formato que equilibre a agilidade e portabilidade das novas mídias digitais com a organização e ordenação hierárquica das informações”.

O JB foi o primeiro jornal brasileiro a ter conteúdo na internet e, agora, o primeiro a mudar de vez para a plataforma, o que Lula considera uma “fase de ousadia”. Para ele, “trata-se de um novo modelo de negócios, voltado para uma nova era da tecnologia e do conhecimento.”

Lula finaliza o artigo com a afirmação de que o Brasil precisa de bons jornais, sejam eles em papel ou em formato eletrônico. “O importante é que tenham qualidade e estejam comprometidos em levar a seus leitores boa informação e debate de ideias qualificado”, completa.

Leia a íntegra do artigo:

“JB: Um novo desafio para um jornal desbravador

Em mais de um século de existência, o Jornal do Brasil foi marcado por um histórico de inovações. Com poucos anos de fundação, teve a ousadia de lançar uma proposta editorial voltada para as reivindicações populares. Nos anos 1950, revolucionou a imprensa brasileira, com uma reforma editorial e gráfica que estabeleceu um novo paradigma, dando novos rumos a todos os jornais da época. Nos anos 1970, foi pioneiro na cobertura cotidiana do movimento sindical e das greves dos metalúrgicos do ABC paulista. E eu fui testemunha disso. Na última década do século passado, foi o primeiro jornal do país a publicar notícias na internet.

A partir de hoje, o JB inicia uma nova fase de ousadia. Torna-se o primeiro dos tradicionais periódicos brasileiros a abdicar da distribuição do jornal impresso. Continuará sendo publicado em formato digital, com noticiário acessível na internet mediante assinatura paga. Trata-se de um novo modelo de negócios, voltado para uma nova era da tecnologia e do conhecimento.

Como desbravador de um terreno ainda desconhecido pela imprensa brasileira, o Jornal do Brasil terá um imenso desafio pela frente: encontrar um formato que equilibre a agilidade e portabilidade das novas mídias digitais com a organização e ordenação hierárquica das informações e acontecimentos a serem compartilhados pelos cidadãos em suas relações sociais. Um formato que possa, simultaneamente, beneficiar-se de um custo de produção menor, mas que seja capaz de manter e superar o patamar de qualidade e credibilidade dos concorrentes impressos. O grande segredo dessa aventura é encontrar a fórmula de financiamento adequada ao novo empreendimento e, ao mesmo tempo, estabelecer um vínculo de cumplicidade participativa dos leitores, consolidando uma relação de confiança e fidelidade.

O jornalismo impresso está vivendo um momento de grande incerteza no mundo inteiro. Essa experiência estará sendo observada com muita atenção não só por acadêmicos, mas por proprietários e jornalistas de inúmeras publicações tradicionais do país e do exterior. Torço profundamente para que o Jornal do Brasil consiga encontrar o seu caminho e volte a ser uma publicação de referência mundial e de grande destaque na formação da opinião pública brasileira.

O Brasil precisa de bons jornais. Não importa se impressos ou em plataformas eletrônicas. O importante é que tenham qualidade e estejam comprometidos em levar a seus leitores boa informação e debate de ideias qualificado.”

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Agências entregam nova versão de logo para Rio 2016

Comissão julgadora escolhe vencedora nos dias 1º e 2 de setembro. Plano comercial que vai definir categorias de anunciantes e cotas de patrocínio será divulgada em novembro

As oito agências que disputam quem será a vencedora da marca para as Olimpíadas Rio 2016 entregaram na tarde desta sexta-feira, 27, as propostas criativas que passaram por reformulação a pedido da comissão julgadora do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Na primeira fase, no começo do mês, nenhuma das agências conseguiu a pontuação mínima necessária e prevista no edital que apontaria a vencedora.

As propostas serão reavaliadas pela comissão nos dias 1º e 2 de setembro, na sede do COB, no Rio. Estão na disputa as agências Brainbox Design (PR), Dupla Design (RJ), Future Brand (SP), Gad Design (SP), Soter Design (RJ), Studio Lúmen (PR), Tátil Design (RJ) e Vinte Zero Um (RJ). A vencedora receberá R$ 40 mil e um contrato de seis meses com o COB.

Ainda será decidido se o nome da agência vencedora vai ser divulgada ou não após a escolha pela comissão do COB. Dentro do cronograma previsto, depois da escolha da marca e da aprovação pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), a próxima etapa é o lançamento, em novembro, do plano comercial a potenciais patrocinadores.

Segundo o COB, muitas empresas interessadas nas cotas de patrocínio já estão procurando a entidade mas a efetivação desta fase do processo só acontecerá mesmo em novembro. O plano comercial consiste em elaborar as faixas de patrocínio e algumas das categorias de anunciantes que poderão participar. Um das exigências é que nenhuma empresa anunciante entre em conflito com as categorias de patrocinadores globais.

Os patrocinadores devem ser anunciados logo após a escolha e já poderão fazer a ativação de suas marcas, no primeiro minuto de 2011, durante o evento que irá apresentar oficialmente a logomarca dos jogos Rio 2016, na praia de Copacabana. Para a festa, já são presenças confirmadas o presidente do COI, Jacques Rogge e toda a comissão de coordenação do COI.

Rede TV lança versão Mobile Live


A Rede TV lança em breve — a previsão é de até 45 dias — sua versão Mobile Live. Trata-se da programação do canal na íntegra para telefonia celular em redes 3G — que é diferente do sinal da TV digital aberta para dispositivos móveis.

Segundo o presidente da emissora, Almicare Dallevo Jr., o alvo da emissora são os smartphones (leia-se iPhone) e também os tablets (leia-se iPad). Um dos trunfos da nova forma de levar o sinal via internet no celular será a possibilidade de o usuário interagir com a publicidade — e aí reside a grande novidade do sistema, para gerar receitas à emissora. A empresa de tecnologia Tecnet, de propriedade do próprio Dallevo, é a fornecedora de softwares exclusivos para a Rede TV, e também proverá a novidade

Paris Hilton volta à cena na segunda fase da campanha, dirigindo um caminhão com o logo da marca

Meses depois do lançamento da primeira campanha de Devassa Bem Loura - cujo filme foi tirado do ar pelo Conar sob a alegação de ser apelativo e de desrespeitar a figura feminina, a cerveja do grupo Schincariol volta à TV com a segunda fase da ação. O novo comercial é mais uma vez estrelado pela socialite americana Paris Hilton, que aparece dirigindo um caminhão vermelho com o logo da marca pela orla de Copacabana.

"Nossas pesquisas do primeiro filme indicaram um awareness muito grande da campanha. Seria um desperdício de dinheiro e de recall mudar drasticamente a linguagem, por isso continuamos com a mesma protagonista, a mesma trilha e até alguns elementos do comercial anterior", diz Augusto Cruz, sócio e presidente da Mood, sobre o filme – que foi gravado nas últimas três semanas no Rio de Janeiro e em Los Angeles (EUA).

Apesar de toda a polêmica em torno do comercial que lançou a cerveja, Cruz garante que não há motivos para o mesmo acontecer com a nova peça, batizada de "A Volta". "A chance para que isso aconteça é zero. Fizemos um filme à prova de Conar", garante, com bom humor.

Segundo Luiz Claudio Taya, diretor de marketing do Grupo Schincariol, a ausência na mídia durante o período da Copa do Mundo foi estratégica. "Nessa época, o foco fica muito em cima dos patrocinadores do evento", afirma. Ele classifica o novo momento da campanha como um pico de exposição da marca, que, ainda em 2010, segundo a empresa, deve se tornar umas das cinco maiores geradoras de receitas para a companhia. Os investimentos em marketing para Devassa Bem Loura devem bater na casa dos R$ 100 milhões neste ano.

A estratégia de distribuição do produto continuará a mesma, focada nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, que concentram boa parte do mercado nacional e onde, segundos pesquisas da Schincariol, a campanha inicial alcançou um recall de 92% entre o público consumidor. "Não adianta querer vender em todos os lugares. Estamos monitorando a entrada do produto nos pontos de venda e criando o desejo no consumidor em experimentar a Devassa Bem Loura", explica Taya.